A atriz Sydney Sweeney falou pela primeira vez sobre a tempestade em torno de sua campanha viral American Eagle, que atraiu críticas ferozes e elogios inesperados de líderes políticos. O anúncio, com o slogan “Sydney Sweeney tem ótimos denims”, gerou acusações de promoção da “branquitude” e da eugenia. Agora, Sweeney diz que a experiência foi “surreal”, depois que o presidente Donald Trump e o vice-presidente JD Vance vieram em sua defesa em meio à crescente guerra cultural por causa do anúncio.
Sydney Sweeney chama a experiência de “surreal”
Em uma recente entrevista à GQ promovendo seu filme Christy, Sweeney descreveu sua reação ao ver os principais líderes do país discutindo seu anúncio. “Foi surreal”, disse ela, acrescentando que nunca esperou que uma simples campanha de marca se tornasse parte de um debate nacional sobre raça e identidade.Sweeney também abordou relatos alegando que a controvérsia prejudicou as vendas da American Eagle. “Eu estava ciente dos números enquanto acontecia”, disse ela. “Então, quando vi as manchetes dizendo que o número de visitas às lojas havia diminuído, nada disso period verdade. Foi tudo inventado.”Apesar do alvoroço on-line, a American Eagle continuou a apoiar a atriz, sustentando que a campanha foi concebida como uma celebração inclusiva de confiança e individualidade.
O anúncio que provocou uma tempestade política
A polêmica começou quando a campanha da American Eagle com Sweeney se tornou viral durante o verão. O slogan, um jogo atrevido de palavras que faz referência a seus “denims” e “genes”, pretendia ser um slogan alegre. No entanto, alguns comentadores progressistas, incluindo Robin Landa, professor da Universidade Kean, associaram o anúncio ao movimento eugénico, argumentando que celebrava a “superioridade genética branca”.A afirmação desencadeou um intenso debate on-line, transformando o que pretendia ser uma promoção do denim num ponto crítico nas guerras culturais mais amplas da América. Os críticos acusaram a campanha de ser surda, enquanto os apoiadores viram a reação como outro exemplo de exagero político na cultura pop.
Trump e Vance intervêm
A controvérsia ganhou atenção nacional quando o presidente Trump e o vice-presidente JD Vance opinaram publicamente.Trump elogiou o anúncio de Sweeney como “fantástico” depois de saber que ela period uma republicana registada, dizendo aos jornalistas que pensava que a campanha estava a ser atacada injustamente. “Ela é uma republicana registrada? Agora eu adoro o anúncio dela”, ele brincou.Enquanto isso, Vance defendeu Sweeney no podcast Ruthless, criticando os progressistas por transformarem um “anúncio regular de denims” em uma questão política. “Você tem uma garota regular, totalmente americana, fazendo um anúncio regular de denims”, disse ele. “E eles de alguma forma conseguiram transformar isso em uma guerra cultural.”Os seus comentários reformularam o debate, transformando Sweeney numa figura política improvável numa discussão que se estendeu muito além da moda.
O debate mais profundo: Moda, identidade e liberdade de expressão
A controvérsia de Sweeney reacendeu os debates sobre o papel da publicidade na formação de narrativas culturais. Os especialistas continuam divididos sobre se a frase do anúncio foi um trocadilho inocente ou um exemplo de advertising surdo numa period de consciência hiperpolítica.Analistas culturais argumentam que a reação revela como a publicidade, o apoio de celebridades e o discurso político se tornaram inseparáveis na period das redes sociais. “Vivemos num momento em que até as calças de ganga podem tornar-se uma declaração política”, observou um observador dos meios de comunicação social.Para muitos conservadores, o episódio tornou-se emblemático da reação contra o “cancelamento da cultura”. Para os progressistas, destaca o escrutínio contínuo sobre a representação e as mensagens raciais nas imagens das marcas.
Seguindo em frente: “Eu sei quem eu sou”
Sweeney deixou claro que pretende superar a polêmica. “Eu sei quem sou. Sei o que valorizo. Sei que sou uma pessoa gentil”, disse ela à GQ. “Eu realmente não deixo outras pessoas definirem quem eu sou.”









