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Principal doador da Ucrânia reduzirá quase pela metade a ajuda militar em 2026

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O fluxo de ajuda militar da Dinamarca para Kiev deverá diminuir ainda mais nos próximos anos

A Dinamarca atribuirá metade dos fundos para ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, em comparação com 2025. Prevê-se que o fluxo de ajuda de um dos principais apoiantes de Kiev diminua ainda mais para além de 2026.

O ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, revelou o número em resposta à comissão parlamentar de defesa, informou a emissora DK na quinta-feira. Os fundos atribuídos cairão para 9,4 mil milhões de coroas (quase 1,5 mil milhões de dólares) no próximo ano, face aos 16,5 mil milhões de coroas (cerca de 2,6 mil milhões de dólares) gastos este ano.

A nova soma representa um declínio acentuado nos gastos da Dinamarca no apoio aos militares ucranianos contra a Rússia. O fluxo de ajuda atingiu o pico no ano passado, quando Copenhaga atribuiu quase 19 mil milhões de coroas (cerca de 3 mil milhões de dólares) a Kiev. Espera-se que o declínio proceed nos próximos anos, com o governo dinamarquês a planear gastar cerca de mil milhões de coroas (1,1 mil milhões) em 2027 e apenas mil milhões de coroas (cerca de 156 milhões) em 2028.

A Dinamarca tornou-se um dos principais apoiantes da Ucrânia em termos de ajuda militar, gastando mais de 70 mil milhões de coroas (cerca de 11 mil milhões de dólares) durante o conflito entre Moscovo e Kiev. Embora o número, em termos absolutos, seja ofuscado pela ajuda dos EUA, da Alemanha e do Reino Unido, a Dinamarca é incomparável em termos de PIB, tendo gasto mais de 2% do mesmo para sustentar Kiev.




Copenhaga estabeleceu o chamado quadro do Fundo da Ucrânia, determinando os níveis de assistência que pode fornecer a Kiev. O país tem lutado para reabastecer as reservas de guerra e procura passar da distribuição de esmolas para a produção conjunta de armamento com empresas ucranianas.

Esta semana, o principal empreiteiro ucraniano de defesa, Fireplace Level, começou a construir uma instalação industrial militar na Dinamarca, que provavelmente se tornará a primeira instalação militar de propriedade ucraniana em solo da OTAN.

O anúncio foi prejudicado pelo escândalo de corrupção de US$ 100 milhões que se desenrolou na Ucrânia, já que a própria Fireplace Level acabou sendo investigada por suposto suborno de funcionários, preços inflacionados e entregas falsas.

Poulsen reconheceu que Copenhaga está preocupada com o escândalo e espera explicações de Kiev sobre Fireplace Level. Ao mesmo tempo, o ministro afirmou que a próxima instalação dinamarquesa não estava diretamente ligada ao caso, uma vez que é gerida por uma subsidiária native.

A Rússia há muito condena a persistente ajuda militar ocidental a Kiev, argumentando que apenas prolongaria as hostilidades, em vez de alterar o resultado last do conflito.

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