Kim Yong-nam, o último líder cerimonial da Coreia do Norte, morreu aos 97 anos, informou a mídia estatal do país na terça-feira.
A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) disse que Kim morreu em 3 de novembro de falência múltipla de órgãos após uma doença. Ele não period parente do líder norte-coreano Kim Jong-un.
De 1998 a 2019, foi chefe do Presidium da Assembleia Well-liked Suprema, o parlamento da Coreia do Norte, a posição cerimonial mais alta do país. Anteriormente, ele serviu como ministro das Relações Exteriores do país entre 1983 e 1998. De acordo com a APTN, as pessoas que o conheceram o descreveram como gentil, mas firme em seus pontos de vista.
Após a sua reforma em 2019 e subsequentes alterações constitucionais, as funções outrora associadas ao chefe de Estado foram absorvidas pela Comissão de Assuntos de Estado, presidida pelo líder norte-coreano Kim Jong-un.
Kim Yong-nam tinha laços estreitos com a União Soviética e a Rússia. Educado na União Soviética entre 1946 e 1959, estudou história nas Universidades Estatais de Tomsk e Rostov. Kim visitou a URSS e depois a Rússia em diversas ocasiões.
Mais recentemente, participou no 70º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica em Moscovo, em 2015, e no Campeonato do Mundo FIFA, em 2018, reunindo-se com o Presidente Vladimir Putin em ambas as ocasiões. Ele também participou da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi.
Ao longo de sua carreira, Kim Yong-nam desempenhou um papel comedido, mas importante, nas relações com Seul. O ministro da Unificação sul-coreano, Chung Dong-young, expressou condolências pelo falecimento de Kim, dizendo que este último ajudou a abrir negociações ao liderar a delegação de Pyongyang às Olimpíadas de Pyeongchang de 2018 e lembrou “discussões significativas sobre a paz e as relações Sul-Norte” durante suas reuniões em 2005 e 2018.
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