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Acordo judicial exige que a NPR obtenha US$ 36 milhões em fundos do governo para operar o sistema de rádio público dos EUA

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WASHINGTON – A Rádio Pública Nacional receberá aproximadamente US$ 36 milhões em subsídios para operar o sistema público de interconexão de rádio do país sob os termos de um acordo judicial com o administrador do governo federal de financiamento para estações de radiodifusão públicas.

O acordo, anunciado na noite de segunda-feira, resolve parcialmente uma disputa legal na qual a NPR acusou o Corporação para radiodifusão pública de ceder à pressão do Presidente Donald Trump para cortar o seu financiamento.

Em 25 de março, Trump disse em entrevista coletiva que “adoraria” retirar o financiamento da NPR e da PBS porque acredita que elas são tendenciosas a favor dos democratas.

A NPR acusou o CPB de violar os seus direitos de liberdade de expressão da Primeira Emenda quando decidiu cortar o seu acesso à concessão de dinheiro apropriado pelo Congresso. A NPR também afirma que Trump, um republicano, quer puni-la pelo conteúdo do seu jornalismo.

Em 2 de abril, o conselho do CPB aprovou inicialmente uma extensão de três anos, no valor de aproximadamente US$ 36 milhões, de uma doação para a NPR operar o sistema de “interconexão” por satélite para rádios públicas. A NPR opera e gerencia o Sistema Público de Rádio por Satélite desde 1985.

Mas os responsáveis ​​das corporações inverteram o rumo e anunciaram que os fundos federais iriam para uma entidade chamada Public Media Infrastructure. NPR reivindicado o CPB estava sob pressão crescente da administração Trump quando a agência redirecionou o dinheiro para a PMI, uma coligação de meios de comunicação que não existia e não estava legalmente autorizada a receber os fundos.

Os advogados do CPB negaram que a agência tenha retaliado a NPR para apaziguar Trump. Eles tinham argumentou que as reivindicações da NPR são factual e legalmente infundadas.

Em 1º de maio, Trump emitiu uma ordem executiva que pedia às agências federais que parassem de financiar a NPR e a PBS. O acordo não encerra um processo no qual a NPR procura bloquear qualquer implementação ou execução da ordem executiva de Trump. O juiz distrital dos EUA, Randolph Moss, deverá presidir outra audiência do caso em 4 de dezembro.

O acordo diz que a NPR e o CPB concordam que a ordem executiva é inconstitucional e que o CPB não a aplicará a menos que um tribunal ordene que o faça.

A NPR, entretanto, concordou em retirar o seu pedido de ordem judicial que impedia o CPB de desembolsar fundos à PMI ao abrigo de um acordo de subvenção separado.

Katherine Maher, presidente e CEO da NPR, disse que o acordo é “uma vitória para a independência editorial e um passo para defender os direitos da Primeira Emenda da NPR e do sistema de mídia pública”.

Patricia Harrison, CEO da corporação, disse que o CPB está satisfeito com o fim do litígio “e que nosso investimento no futuro através do PMI marca uma nova era emocionante para a mídia pública”.

Em 1º de agosto, o CPB anunciou que tomaria medidas para se fechar após ter sido retirado do financiamento pelo Congresso.

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